O editorial da Sociedade Americana de Nefrologia, optou por questionar a existência de alguma correlação entre as recidivas dos pacientes pediátricos que apresentaram um dia a síndrome nefrótica e a vacinação recebida por eles. O guideline da nefrologia internacional (Kidney Disease Improving Global Outcomes) sugere que a vacinação seja realizada em pacientes com síndrome nefrótica, exceto aquelas vacinas de vírus vivo ou atenuado.
No entanto, a revisão aborda que nenhum estudo analisado apresentou correlação entre a presença da recidiva em crianças já tiveram quadro pela síndrome nefrótica, é aquela que foram vacinadas por quaisquer vacinas.
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O que disse o editorial ?
Dos estudos separados para essa revisão sistemática foi percebido, em sua totalidade, que: não havia diferença entre os pacientes que tinham recaídas/recidivas e tornavam a ter a síndrome nefrótica, dentre os quais se vacinaram ou não. As vacinas avaliadas foram: a influenza e a pneumocócica. O editorial chegou a quantificar que após 15 dias da vacinação contra influenza, nenhum dos pacientes, os quais já tinham propensão a desenvolver a síndrome nefrótica, a desenvolveu.
Sendo assim, esses dados documentam que a administração de vacinas desenvolvidas por proteínas purificadas não está associada a um maior risco de recaída da síndrome nefrótica em pacientes dependentes de corticosteroides.
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FONTE:
- Vaccines and Disease Relapses in Children with Nephrotic Syndrome. Research Letter. American Society of Nephrology. Vol 16 June, 2021
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