Pediatria
Pediatria

Artigo de revisão mostra como manejar a bronquiolite viral aguda

Logo Medclub
Equipe medclub
Publicado em
4/9/2023
 · 
Atualizado em
4/9/2023
Índice

O artigo de revisão da revista Residência Pediátrica buscou analisar as propedêuticas instituídas para o tratamento da bronquiolite viral aguda (BVA), com o objetivo de protocolar de forma sucinta aqueles pontos que fazem a diferença em seu tratamento. A princípio é válido relembrar que a bronquiolite viral aguda é caracterizada pelo primeiro episódio de esforço respiratório em menores de 1 ano, classificado pelos europeus, ou caracterizada pelo primeiro evento de sibilância em crianças menores de 2 anos, como classificam os americanos. 

Geralmente, são situações nas quais as crianças estão em vigência de uma intercorrência viral. O principal agente etiológico dentre os vírus é o Sincicial Respiratório (VSR) que irá infectar 95% dos lactentes até os 2 anos de idade. No entanto, outros agentes virais como: rinovirus, adenovirus, influenza, parainfluenza, bocavirus, metapneumovirus e coronavirus também são agentes etiológicos encontrados nessas situações.

Metodologia do estudo

A revisão realizada, foi apresentada como simples e não sistemática, abrangendo artigos, consensos, revisões e metanálises, e o período de tempo escolhido foi entre 2004 a 2019, configurando 15 anos de análises dos termos bronquiolite, bronquiolite viral, lactente e tratamento.

O resultado foi dividido entre as propedêuticas analisadas, como: higienização das narinas, e como conclusão, apresentou-se eficiente durante o tratamento dos pacientes, o que não pode-se afirmar da aspiração das narinas, que poderiam irritar mais a mucosa e piorar o edema local, sendo contraindicada.

Se você quiser saber mais sobre o universo médico acesse o nosso streaming de atualização médica, para assistir de onde e quando quiser. Sabe aquela dúvida que aparece no meio do plantão!? Os conteúdos atualizados do Medclub prime podem te ajudar a obter ainda mais êxito na sua prática médica

Manejo da bronquiolite viral aguda

No que tange ao uso de corticoterapia, os resultados não se mostraram favoráveis ao uso, tendo em vista a fisiopatologia da doença, mesmo naquela bronquiolite viral aguda por rinovírus - que é mais característica de sibilar - não há indicação. Sendo o não uso de corticoides uma evidência nível B. O mesmo se aplica ao uso de antitussígenos e descongestionantes, sendo o não uso desses, nível A de evidência científica.

Aqueles paciente com história de atopia familiar ou pessoal positiva ou infecção por rinovírus confirmada, possuem evidência nível D para o uso de broncodilatadores, sendo esses, os únicos cenários em que é possível admitir o uso do salbutamol ou outro beta-broncodilatador de curta ação.

Assim como nos exemplos anteriores, a oxigenoterapia precisa ser bem indicada, podendo ser toleradas saturações iguais ou maiores do que 90%, em ar ambiente, sem a necessidade de instalação de um cateter nasal, se apenas o paciente apresentar queda da saturação. O artigo ainda destaca o uso da ventilação não invasiva (VNI) com proposta para abertura alveolar através da pressão intranasal com o uso do CPAP, sendo considerada essa possibilidade a partir da saturação menor ou igual a 92% em ar ambiente ou com taquidispneia moderada em diante, apresentando um nível de evidência científica C.

Além disso, como medidas de suporte, pode ser necessário a instalação de uma sonda nasogástrica diante da taquipneia e desconforto do paciente. E mais, o trabalho deixa claro que, pensando na hipótese de bronquiolite viral aguda, não está recomendado nenhum tipo de antibioticoterapia.

Por fim, o palivizumabe entra como imunização passiva contra o VSR, um anticorpo monoclonal. Indicado com nível B de evidência para aqueles pacientes que se apresentam prematuros, abaixo de 28 semanas ou abaixo de 32 semanas com alguma patologia crônica; podendo também ser bebês a termo com pneumo, cardio ou neuropatias.

Continue aprendendo:

FONTE: 

Artigo escrito por

Comece agora a se atualizar pagando apenas R$29,90!

Plano Mensal
R$29,90

Dúvidas?
Saiba mais sobre o medclub

O que é o medclub?

O Medclub foi feito para responder às dúvidas dos médicos, auxiliando-os para as suas decisões mais seguras, ajudando-os a desvendar todos os tipos de casos, dos mais simples aos mais complexos.

Onde posso assistir?

Assista onde preferir: computador, tablet ou smartphone. A plataforma é totalmente responsiva.

O que eu posso assistir no medclub?

Todas as aulas disponíveis de forma ilimitada. São diversas especialidades para você escolher quais assuntos deseja aprender e se atualizar.

Quanto custa o medclub?

Assine o Plano Anual por até 12x de R$24,90, totalizando R$ 298,80 ao ano. Pague no boleto ou no cartão de crédito. Já o plano mensal, o pagamento recorrente é de R$ 29,90 cobrado mensalmente em seu cartão de crédito.

Quais os métodos de pagamento?

Assista todas as aulas e tenha acesso a materiais exclusivos por uma pequena taxa mensal. Aderindo ao Plano Anual: utilize o Boleto Bancário à vista ou parcele em até 12x de R$ 24,90 nos Cartões de Crédito. Já no Plano Mensal: pague com Cartão de Crédito, mensalmente, o valor de R$ 29,90. 

Obs.: Caso opte pelo Plano Mensal, confira se você está utilizando um cartão de compra única (cartões virtuais temporários, com alteração periódica de números ou código de segurança), pois estes não são habilitados para pagamentos recorrentes e isso poderá bloquear seu acesso na próxima cobrança.

Como funciona o Trial de 7 dias?

Ao assinar um dos planos, você tem direito a testar por 7 dias. Cancele dentro do período de teste e seja ressarcido integralmente do valor investido.

Como faço para cancelar?

Você tem até 7 dias para cancelar sem custos e direto na plataforma. Após esse período, basta falar conosco pelo Suporte ou e-mail: contato@med.club

Nós utilizamos cookies. Ao navegar no site estará consentindo a sua utilização. Saiba mais sobre o uso de cookies.